Pareço-me uma pessoa sem rumo
Um olhar no vento
Pareço-me um vulto
Ou talvez um pensamento
Pareço-me talvez uma tempestade
Ou também um trovão
Sou somente a metade
De um pequeno coração
Pareço-me o sol sem brilhar
Um ser quase louco
Aprendendo pouco a pouco
Ler,rever e criar
Pareço-me a lua sem o céu
Julgamento sem réu
Uma luta à ganhar
Pareço-me um mundo sem mundo
Um alguém sem saber lutar
E me vendo no espelho eu revejo
As ilusões que criei e sonhei
Por querer transformar o amor
E me tornar alguém que não sou
No reflexo que toco e aflora
Me mostra o meu eu
A verdade que existe no agora
Quando por um momento me perco
Esqueço de onde vim
Mergulho no breu e reconheço
Quem um dia me fez assim
Ianca MIranda e Gean Ferreira
Ianca MIranda e Gean Ferreira
Profundo!!
ResponderExcluirNas dobras que o tecido da vida vai tecendo nos perdemos
E nos desdobramentos nos (re)encontramos em um movimento de alternâncias: (dia)lético...
Parabens caro amigo!
ResponderExcluirQue possas nos enriquecer com sua bela forma de expressar os mais verdadeiros sentimentos!