sexta-feira, 3 de agosto de 2012

''Verdade''

Dormia suavemente,enquanto a tua mão
deslisava no meu rosto,
E minha mão insegura e trêmula passeava por entre nós
à procura da tua.
Mal conseguia me concentrar,embriagado com o cheiro do teu perfume.
Era como se meus sentidos se rendessem à tua presença...
Vendo minha minha alma se curvar diante do teu sorriso.
Nosso caso vem de muitos séculos,outras vidas
É um carma não resolvido.
Deixe o teu olhar repousar no meu
Deixe ao menos eu saber que sou algo para ti
Não hesite em saber que te amo.
Que nem por um momento hesitarei
Em provar que é verdade


Gean Ferreira

''Olhando as estrelas''

Ontem a noite estava clara
O céu estrelado,e eu fiquei olhando as estrelas brilharem
Como se nada mais importasse para mim.
Foi aí que vi o meu desepero,a minha solidão.
Sozinha,sentindo saudade e sofrendo calada.
O vento abrio as portas da minha vida e me fez ver
Que nem tudo estava perdido,
Ainda havia uma luz no fim do túnel.
Era o amor que batia com força na porta do meu coração.
Hoje sou feliz,sei que sou amada e não me sinto sozinha.
Hoje a solidão me abandonou e,
Vivo feliz para sempre.

Jocássia Miranda

''POEMA DE BOLSO''


              Felicidade é pouco pra alguém que sonha como eu             
Eu desejo poder tocar a lua e o sol
E levá-los pra casa,deitá-los na minha rede,
Lá na varanda e,
Vê-los brilhar
Amor incondicional não é nada!
O que eu quero ainda não inventaram,
Preciso de alguém que respire por mim
E sinta mais do que eu as minhas dores
A paz dos homens é superficial
Comparado ao estado de espírito
Que eu anseio
Irei pairar por entre os céus 
E sentir pulsar o sangue da terra
 
Porque nela gravarei meu nome,
e sobrenome...
 
 
Gean Ferreira
 

''Espelho''

Pareço-me uma pessoa sem rumo
Um olhar no vento
Pareço-me um vulto
Ou talvez um pensamento
Pareço-me talvez uma tempestade
Ou também um trovão
Sou somente a metade
De um pequeno coração
Pareço-me o sol sem brilhar
Um ser quase louco
Aprendendo pouco a pouco
Ler,rever e criar
Pareço-me a lua sem o céu
Julgamento sem réu
Uma luta à ganhar
Pareço-me um mundo sem mundo
Um alguém sem saber lutar
E me vendo no espelho eu revejo
As ilusões que criei e sonhei
Por querer transformar o amor
E me tornar alguém que não sou
No reflexo que  toco e aflora
Me mostra o meu eu
A verdade que existe no agora
Quando por um momento me perco
Esqueço de onde vim
Mergulho no breu e reconheço 
Quem um dia me fez assim

Ianca MIranda e Gean Ferreira